Publicado originalmente no LinkedIn em 04/10/2023.
Falar que o mercado profissional está passando por grandes transformações é uma afirmação que a maioria das empresas já sente no dia a dia. Essa realidade inclui desde a dificuldade em encontrar e selecionar os melhores talentos para o desenvolvimento de projetos estratégicos até os significativos custos operacionais de gerir uma equipe de alta performance na realidade pós-pandêmica.
Enquanto muitos gestores ainda tentam entender qual o modelo de gestão organizacional devem adotar, as grandes oportunidades passam e, muitas vezes, prejudicam o crescimento das organizações.
Na conta da pandemia
É verdade que o trabalho remoto já era uma realidade antes de 2020, mas o isolamento social acelerou uma série de transformações e proporcionou o avanço de tecnologias úteis. As ferramentas para reuniões online são um bom exemplo: ficaram melhores, mais leves e interativas.
No entanto, a mudança não foi apenas tecnológica. Durante o período em que o trabalho remoto foi a única opção viável, muitas pessoas precisaram aprender a gerenciar o próprio tempo e reestruturar suas casas para incluir a vida profissional na rotina doméstica. Entre erros e acertos, teve quem descobriu a possibilidade de maior convivência em família, de ter uma vida mais saudável e de não perder tempo com o trânsito. Além de perceber que estar presente todos os dias em um escritório pode não ser essencial para a realização do trabalho.
Como nem tudo dura para sempre (ainda bem!), após o sucesso das campanhas de vacinação e o controle da Covid-19, muitas empresas tentaram simplesmente retornar ao modelo anterior ou adotar o trabalho híbrido. E foi neste momento que uma boa parcela de profissionais começou a pensar no trabalho freelancer ou por projeto pela primeira vez.
Enquanto isso
Quem trabalha no mercado de comunicação conseguiu perceber essa movimentação com clareza. Em uma área onde o trabalho freelance já era consolidado, pode-se observar o seguinte cenário:
Muitas agências voltando ao modelo presencial ou adotando o híbrido;
Empresas optando por houses, com equipes de criação internas;
Uma alta taxa de profissionais desanimados com o retorno ao modelo de trabalho antigo, adere ao quiet quitting, ou seja, deixa de fazer o melhor que pode;
Fortalecimento da gestão de talento em economia aberta.
A gestão de talentos em economia aberta
A gente sabe que a contratação de freelancers é uma prática comum tanto em agências quanto nas áreas de marketing e comunicação das empresas. Mas é preciso entender o diferencial que a gestão de talento em economia aberta traz.
Também conhecida Economia Aberta de Talentos, a grande mudança em relação à contratação tradicional de freelancers é que reúne profissionais estratégicos, ou seja, aqueles que realmente fazem diferença e podem custar muito caro em uma folha de pagamento.
Este modelo é uma forma de as empresas terem acesso a profissionais altamente especializados e suas habilidades para o desenvolvimento de projetos pontuais.
Benefícios e desafios do open talent
A gestão de talentos em economia aberta é uma alternativa ao modelo tradicional de emprego com benefícios para empresas e talentos.
Para as empresas, o modelo oferece:
A possibilidade de contar com talentos especializados nas áreas que a empresa mais precisar em cada momento.
Executar projetos estratégicos de forma mais rápida e eficiente.
Redução de custos fixos, já que não há os custos da contratação CLT.
Flexibilidade para adaptar a equipe sob demanda, sem os entraves burocráticos.
Redução de casos de microgerenciamento com a criação de uma cultura ágil.
Oxigenação de ideias a partir de uma equipe mais diversificada.
E para os talentos? A atuação open talent também é atrativa:
Mais autonomia para definir horários e gerenciar a rotina de trabalho.
Possibilidade de trabalhar de qualquer lugar.
Oportunidade de escolher os projetos que deseja participar, por afinidade e expertise.
Maior controle do valor cobrado por hora, com probabilidade de aumento nos ganhos.
Mais foco na execução dos projetos, impactando positivamente a produtividade e a qualidade das entregas.
Perspectiva de mais qualidade de vida, pela chance de acompanhar momentos importantes em família.
Agora, quando pensamos nos desafios, eles envolvem a cultura de trabalho de uma forma geral. Tanto as empresas quanto os talentos que desejam atuar neste novo modelo devem se atualizar no que diz respeito à mentalidade organizacional.
Sai de cena a supervisão constante das atividades dos contratados e entra a necessidade de reuniões estruturadas para o alinhamento de checkpoints. A capacidade de organização torna-se essencial para ambos, pois atrasos de qualquer uma das partes irá comprometer a entrega. Além disso, existe uma necessidade maior de desenvolver a habilidade de negociação, uma vez que cada projeto irá gerar um novo contrato com suas particularidades. E, por fim, empresas e talentos precisam se encontrar.
Redes de talentos
As redes e plataformas open talent nascem para facilitar a conexão entre profissionais e empresas. Elas reúnem diferentes perfis especializados para ajudar a oferecer as soluções que as organizações precisam - com mais agilidade.
Uma rede concentra profissionais que possuem cultura e valores semelhantes, além da possibilidade de contratar curadoria de talentos, construção de squads e gerenciamento de projetos. A PPTzeiros, por exemplo, é uma rede que conecta ideias, pessoas e empresas, auxiliando na construção de jornadas conforme a necessidade de cada momento. É possível tanto acessar o app para contratar um talento diretamente quanto conversar com a gente para ter uma consultoria especializada.
Se você ficou com dúvidas sobre a gestão de talentos em economia aberta, redes de talentos, quer saber mais sobre a PPTzeiros e seus talentos, ou tem alguma sugestão, deixe seu comentário. Vai ser incrível continuar essa conversa!
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